quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Um novo espetáculo vem aí...!



     Hoje foi divulgado o resultado do edital de montagem Natal Em Cena 2013, da Prefeitura Municipal de Natal, uma nova proposta para comemorar o natal em Natal. 
     A Bololô Cia. Cênica, em parceira com o Coletivo Artístico Atores à Deriva e a Mapa Realizações Culturais, aprovaram o projeto "Natal: encruzilhada do mundo".
     O espetáculo a ser montado terá a direção do diretor paulista Luiz Fernando Marques, conhecido como Lubi, do Grupo XIX de Teatro.
     Aguardem... já já um espetáculo novo vem aí!


quarta-feira, 29 de maio de 2013

Retrato do Artista Quando Coisa em Fortaleza!


       No feriado a Bololô também viaja! 

     Sexta e sábado (31 de junho e 1 de maio) estaremos em Fortaleza apresentando o espetáculo Retrato do Artista Quando Coisa, no Theatro José de Alencar. 
     Após a experiência de apresentar o espetáculo pela primeira vez num teatro tradicional, como foi a apresentação do dia 17 de maio no tradicional Teatro Alberto Maranhão, em Natal - RN, essa é uma outra primeira vez do Retrato. É a sua primeira viagem, e a Bololô está muito contente com seus primeiros passos.
    Convidamos todos os amigos, amantes de teatro, de dança, de cores, enfim... todos que estiverem em Fortaleza, a assistir nosso espetáculo de quintal!


        
"As coisas não querem mais ser vistas por pessoas razoáveis:
Elas desejam ser olhadas de azul –
Que nem uma criança que você olha de ave." (Manoel de Barros)

      É preciso transver o mundo, disse Manoel. O espetáculo Retrato do Artista Quando Coisa é o resultado de uma série de transvisões e transversões, é o fruto do olhar modificado dos atores pela poesia cheia de deslimites do Manoel, é invenção do olhar que vê de azul. Os atores, assim, com o olhar azulado e cheio de pássaros e atento mesmo para as coisinhas mais ínfimas, convidam a o público a transver: as cenas, os objetos, a eles, a si mesmos, enfim, as coisas. Pois tudo vira coisa, tudo fica passível de transformação, de ser visto de azul, de ser revisto e transvisto.

      O espetáculo tem predileção por transver as coisas abandonadas, tem um olhar para baixo – como o que Manoel confessou ter. Os objetos que compõe o cenário são trastes encontrados no meio da rua, ou inutilidades trazidas a titulo de descarte pelos próprios atores ou por amigos.

       Os atores se abandonam às coisas, para delas extrair poesia, para fabricar brinquedos com palavras, para revelar seus retratos. O espetáculo é, antes de tudo, um convite. Um convite à brincadeira, ao feitiço da poesia, ao encantamento, à desconstrução das palavras acostumadas, ao deslimite.


Local: Theatro José de Alencar
Valor: Gratuito (Os ingressos são distribuídos com uma hora de antecedência).
Data: 31 de maio e 01 de junho.
OBS: Na sexta, sessão única às 19:30. No sábado com duas sessões: a primeira às 18:00 e a segunda às 20:00.  

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Na Mesa com o Bobo esse final de semana!



     Convidamos todos a experimentarem um pouco do gosto do nosso banquete de delírios, fantasmas e bobos. Apresentamos neste final de semana (dia 26 - domingo) o experimento "Na mesa com o bobo", no Espaço Gira Dança (Rua Frei Miguelino, nº 100, Ribeira), às 19 horas!


     O experimento nasceu quando a Bololô foi convidada pelo Grupo de Teatro Clowns de Shakespeare a participar do projeto Jovens Escribas em Cena, parceria entre o coletivo de escritores Jovens Escribas e os Clowns. O experimento foi construído a partir do texto Yorrick, do escritor Márcio Benjamim.  



     O que pode um bobo triste? Dançar, cantar, contar a mais absurda das piadas? Quem leva a sério as palavras de um bobo? Quem leva a sério as previsões de um louco? Talvez nos tenhamos compadecido com Yorrick, porque, às vezes, partilhamos da sua tragédia, do seu silêncio, da sua impotência. Porque, às vezes, temos de rir quando queremos chorar. Porque fingimos e inventamos. Porque abdicamos da nossa verdade em favor da mentira alheia. Por um milhão de outras razões. Yorrick é o bobo mais bobo.  Quando criança, Hamlet montava em suas costas e o fazia trotar como um cavalo. Quando adulto, Hamlet vê fantasmas e profere o famoso “ser ou não ser?”, esquecido do seu bobo da infância. Dele só se lembra ao se deparar com sua cova aberta. Yorrick, obviamente, não é mais. Então entramos nós, a imaginação e a loucura do teatro, que o revive e empresta a ele um pouco da nossa própria voz. Yorrick, portanto, é. Passa a ser. Somos juntos.
     Nós, atores, criadores, loucos também, agradecemo-lo pela existência.
     Arlindo, Luana, Paulinha e Rodrigo.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Oficializada a união!

Alex concentrado no meio dos trastes que compõem o cenário do Retrato

     Alex Cordeiro é parceiro da Bololô há muito tempo. Vem estado com a gente desde o comecinho, quando a gente ainda nem sabia o que era esse nosso bololô, e Alex sempre esteve presente, sempre solícito, sempre cúmplice, sempre amigo. Dirigiu Todo Avental, ajudou na técnica do Na Mesa com o Bobo, é operador de luz e assistente de direção do Retrato do Artista Quando Coisa... Se tinha alguém com quem sempre podíamos contar, era ele.
     Depois desse tempo todo, desse namoro meio solto, chegou a hora de parar de enrolação e fazer a proposta. Rufem os tambores.... Ele disse sim! Agora é oficial: Alex Cordeiro faz parte do Bololô mais do que nunca. Hoje o dia foi de alegria e abraço no Bololô.
     Estamos juntos, Alex! 

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Ocupação dos Centros do BNB de Cariri e Sousa!


       A Bololô comemora! Fomos selecionados para ocupar os Centros Culturais do BNB do Cariri (CE) e de Sousa (PB) com o espetáculo Retrato do Artista Quando Coisa. 
       E vamos carregando nossa poesia, deixando pedaços de nós nos ciscos...

http://www.bnb.gov.br/content/aplicacao/centro_cultural/eventos_especiais/docs/projetosselecionados_edital_programacao.pdf

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Intercâmbio com a Cia. Atores de Laura

   
Bololô e Charles Fricks (Cia. Atores de Laura)

     À convite do SESC, no dia 24 de abril, a Bololô participou da programação local do Palco Giratório 2013, apresentando o Retrato do Artista Quando Coisa. Entretanto, o convite não era apenas para apresentar o espetáculo, mas também para realizar um intercâmbio artístico com a Cia. Atores de Laura, do Rio de Janeiro.

     Aceitamos empolgados, porque a Bololô acredita profundamente no intercâmbio entre coletivos como fator precioso para o crescimento e enriquecimento do grupo. O próprio Retrato nasceu a partir do intercâmbio com a Cia. Luna Lunera (de Minas Gerais) - intercâmbio este que foi uma experiência definitiva para que nós da Bololô firmássemos ainda mais decididamente nossa intenção de continuar a prática de intercâmbios, tanto para projetos futuros quanto para ações formativas do nosso presente.  Um intercâmbio artístico é encontro, é troca, é mais do que apenas "ficar por dentro" do que o outro faz, é adentrar (ainda que superficial ou incipientemente) no trabalho do outro - mais ainda, conhecer o que orienta este trabalho - e deixar, por sua vez, o outro conhecer nosso próprio trabalho, nossa criação, nossos modos particulares de transformar o mundo em arte...
     Bom, continuando nossa história... No dia 25, a Bololô assistiu (boquiaberta) ao espetáculo (maravilhoso) Filho Eterno, da Cia. Atores de Laura. E no dia 26 rumamos para o intercâmbio. Nos encontramos com o Charles Fricks, ator da Cia. Atores de Laura, e já prevíamos (pelas apresentações e breves conversas trocadas nos dias anteriores, ao final dos espetáculos) que o intercâmbio seria leve e proveitoso.
     No primeiro momento, contamos ao Charles como foi o processo criativo do Retrato, seus trancos, barrancos, descobertas, achados e tesouros. No segundo momento, propomos alguns dos procedimentos de criação que foram essenciais para o surgimento e a elaboração das cenas que mais tarde viriam compor a encenação.
     Charles aceitou nosso convite e nossas proposições com muita gentileza e disponibilidade - foi conosco para a rua, voltou o olhar para o chão e catou miudezas e coisas abandonadas, que levamos pra sala e transvimos, ressignificamos. Ressignificar objetos abandonados (ou desvinventar objetos, como diria Manoel de Barros) foi um dos primeiros exercícios que fizemos ao iniciar o processo criativo do Retrato, exercício que acabou guiando o rumo que o espetáculo iria tomar. Então criamos, inventamos, fizemos o que sabemos fazer, o que Manoel nos inspirou a fazer.
     Depois foi a vez da Bololô adentrar no processo e nos procedimentos que fizeram o Filho Eterno acontecer. Charles nos contou como nasceu o desejo de fazer o espetáculo, e como o processo foi se delineando. Experimentos alguns exercícios propostos por ele; alguns mais físicos, de treinamento, e outros que visavam mais a experimentação e criação cênica. Um dia de trabalho, e muitos aprendizados.
    A Bololô é ainda uma companhia jovem, que está construindo e refletindo sobre sua identidade, sua poética, suas formas. Essa troca, além de nos propiciar o prazer de conhecer um profissional admirável, nos abre os olhos para antever novas ou outras formas, outras poéticas, outras identidades. E com isto aprendemos. Com isto vamos encontrando nosso lugar e substanciando a arte fazemos e a que servimos.
     
 


quinta-feira, 25 de abril de 2013

Troféu Cultura e agradecimentos

     
Foto: Diego Marcel


     O tradicional Troféu Cultura chegou à sua décima edição, premiando os artistas e grupos destacados no ano de 2012. O "Retrato do Artista Quando Coisa" recebeu o prêmio Troféu Cultura de Melhor Espetáculo Adulto 2013. A Bololô não pode estar presente na premiação, que foi ontem (dia 24/04) na Assembléia Legislativa de Natal, pois na mesma hora estava apresentando o espetáculo... transvendo o quintal, revelando a poesia do abandono...

    Agradecemos a todos pela presença, o carinho e o reconhecimento! Muito obrigado!

sexta-feira, 19 de abril de 2013

O Retrato abre as asas para os seus primeiros vôos!

Foto: Diego Marcel

     Nós construímos o Retrato do Artista Quando Coisa num quintal lindo e privilegiado, a Casa das Artes de Ponta Negra - lugar que é de fato quintal, que é casa de artistas, e que foi a casa que nos acolheu quando estavámos sem teto.
     Agora saímos do ninho. Abrimos nossa asas e começamos nossos primeiros vôos. Compondo a mostra local do Palco Giratório 2013 (realização SESC), apresentaremos pela primeira vez o Retrato num palco italiano, no dia 24 de abril (quarta-feira), às 20:30 no Teatro Alberto Maranhão. 
     Para isso, estamos trabalhando na readaptação de algumas cenas, e muitas pequenas surpresas vêm por aí! O Retrato é um realmente um work in progress, vai crescendo e se transformando na medida em que nós, atores-criadores, vamos crescendo e nos transformando.
     Que esse seja o primeiro de muitos vôos por muitos teatros do Brasil!


sábado, 6 de abril de 2013

Todo Avental em cartaz novamente!

     


     Após alguns meses debruçados na temporada do Retrato do Artista Quando Coisa, a Bololô Cia. Cênica retorna hoje (06) e amanhã (07), às 19h, na Casa da Ribeira, com aquele que foi nosso primeiro trabalho: Todo Avental. O espetáculo tem a direção de Alex Cordeiro e conta com a participação da atriz Potyra Pinheiro. Adaptação do texto original Avental Todo Sujo de Ovo, do dramaturgo cearense Marcos Barbosa, o espetáculo contou com o patrocínio do Programa BNB de Cultura/BNDES. 
     Retornar os ensaios, sentir o cheiro dos lençóis que embalam as memórias dos personagens, ressignificar os objetos, as lembranças, os conflitos que carregam os quatro personagens, nos traz o sentimento de felicidade, de estar em cena, em movimento, trazendo a maturidade de outros processos artísticos vividos, e acreditando em um sentimento de crescimento individual que potencializa o nosso coletivo. Acreditamos que as respostas para o nosso fazer cênico são conquistadas em sala de ensaio; os vários questionamentos, propostas e conflitos são solucionados quando estamos juntos e entregues fazendo o nosso trabalho. Tivemos vários momentos durante as últimas duas semanas embalados nesse trabalho que tanto significa para a Bololô - e hoje (06) e amanhã (07), às 19h, mostraremos o resultado nos palcos da Casa da Ribeira, apresentando novamente para o público natalense "Todo Avental". Convidamos todos a assistirem e a refletir sobre a vida de pessoas que imprimem no corpo o único lugar onde podem verdadeiramente viver...


Arindo Bezerra

terça-feira, 2 de abril de 2013

O Retrato pelo olhar azulado dos espectadores...

     Uma das maiores satisfações de apresentar nosso Retrato do Artista Quando Coisa são as mensagens cheias de carinho com que somos presenteados por alguns espectadores depois.


Foto: Diego Marcel. 


     Segue abaixo duas dessas mensagens. A primeira veio da nossa querida amiga Luci Ataide Braga, que acabou de dar à luz ao seu pequeninho Hare:

      "Depois de Hare, melhor presente da minha vida, hoje recebi o segundo. O espetáculo 'O retrato do artista quando coisa' da Bololô Cia. Cênica é incrível! O artista quando coisa faz muitas coisas, faz rir e chorar, faz pensar e sonhar. Retrata o que há de dentro pra fora, mas que muitas vezes fica só ali dentro. Transverte e veste a alma de contos e inventa cores. É belo, é muito belo. Também fascina, encanta, inventa, reinventa, grita, canta, goza, desnuda aquele corpo que se diz só. Sim, somos sós, mas retratando as coisas dos artistas, somos muitos em um só!
      Obrigada, muito obrigada Luana Menezes Arlindo Bezerra Silbat Rodrigo Paulinha Medeiros! Vou continuar sonhando..."

    
    A segunda veio de George Holanda, ator e amigo - que nos foi assistir na primeira e na segunda temporada - e que nos escreveu, inspirado, segundo ele mesmo, por Manoel de Barros e João Cabral de Melo Neto. 

     "Um sábado, que por ser à tarde é mais quintal. Um novo trabalho, que por ser estréia é mais nu. Um teatro, que por ser Casa é mais cristalino. Palavras que, como latas, encontram a gente. Palavras que se desnudam para vestir outras roupas. Objetos-coisas que juntos perdem sua memória e formam uma nova família. Um chão que parece barro(s). E pessoas que não querem ser mais pessoas, mas coisas. Pois, como coisa se pode ir além, não ter limites. Como cada coisa está impregnada de pessoas! E ao mesmo tempo que cada pessoa de coisas. Coisas que pesam, mas que preenchem. Que cabem numa lata e que consolam o espírito. E essa pessoa, quando artista-coisa, se liberta e encontra lugares que não existiam. E vão à Bulgária numa maleta. Ou se vestem de maleta para brincar com uma caixa de papelão. Um estado de coisa que só no meio de outras coisas para se sentir em casa. Ali, deitada, falando coisas, abraçando antíteses, sorrindo ao passado. E, no final, um quintal é revelado de outra forma, por janelas que cabem pessoas e histórias. E abertas, essas janelas fazem com que os artistas-coisas voltem a ser pessoas. Pois para essa antítese não há escapatória. E numa porta que se abre, no momento exato, se faz mais um encontro. E o ausente, tão presente, entra para também virar coisa. Uma tarde que encontrou nossos quintais. E que sorriu para o passado. Mas que caminha para o futuro."  


Obrigado por visitarem nosso quintal e se deixarem ver de azul!

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Fim da segunda temporada...



Ontem, dia 31 de março, finalizamos a segunda temporada do Retrato do Artista Quando Coisa em Natal- RN. Para nossa alegria, tivemos a casa cheia todo o final de semana, inclusive a sessão extra que abrimos pra comportar aqueles que não conseguiram ingresso. 

Foi uma temporada linda, que nos trouxe muitos aprendizados e que muito amadureceu o espetáculo. Os feedbacks do público, sempre muito carinhoso, foram responsáveis por boa parte desse tanto que aprendemos, esse tanto que coisificamos. A Bololô Cia. Cênica agradece imensamente a todos que nos foram assistir, que se permitiram contaminar por poesia, que se permitiram ver de azul, que se abandonaram conosco.

Muito obrigada!

terça-feira, 26 de março de 2013

Quando somos pegos pela poesia...

Dudu Galvão foi assistir ao Retrato do Artista Quando Coisa no final de semana passado. Ele nos escreveu uma linda mensagem:

"Acho que quando somos pegos pela poesia, não tem escapatória. Experienciar o abandono foi ensurdecedor...
Saí da Casa das Artes completamente emocionado e feliz com o espetáculo da Bololô Cia Cênica, dos meus queridos Arlindo,LuanaSilbat e Paulinha. Vocês materializaram a poesia de Manoel de Barros com uma singeleza, com delicadeza e imaginação. Aaaai que delícia! Viver aqueles objetos me transportou pra o mundo do coisa nenhuma. E me tornei cheio de nada, e que sensação espetacular. Me entreguei quando já nem me percebia mais. Lindos! Lindos! Lindos! Passei muito tempo depois com todas as palavras de Manoel, todas as latas batendo, todas as janelas se abrindo. "O Retrato do Artista quando Coisa" é um desnudamento de sabores, e um deslumbre para os nossos olhos. Ficarei preenchido por mais uns dias... Obrigado meus artistas coisados! Que vontade de ser feliz em cima do palco! Que vontade de coisar como artista!
Um beijo em cada um de vocês..."


Dudu Galvão, ator, integrante do Grupo de Teatro Clowns de Shakespeare.

sexta-feira, 22 de março de 2013

CARTA DE APOIO AO CRUOR ARTE CONTEMPORÂNEA

(Retrato do Artista Quando Coisa- Bololô Cia. Cênica)

Essa semana, aqui em Natal, o grupo Cruor Arte Contemporânea tem sido severamente atacado por causa de uma instauração cênica que fizeram no campus da UFRN, na qual os performers ficaram nus. O grupo Cruor é, segundo suas próprias palavras, “Uma coligação composta por quinze artistas que moram no Rio Grande do Norte e investigam processos de criação, conceitos e procedimentos artísticos ligados às proposições da arte contemporânea”. Mas, para nós da Bololô Cia. Cênica, o grupo Cruor agora representa muito mais que isso. Além de artistas-pesquisadores, são agora parceiros, muito mais do que apenas colegas de profissão. A Bololô quer com esta carta expressar apoio primeiramente à ARTE, e em seguida ao Cruor, e o repúdio total e absoluto pelos comentários desrespeitosos, maldosos, mal-educados e repulsivos que inundaram as redes sociais não apenas contra a instauração, mas, pior ainda, contra os próprios artistas, contra as pessoas deles, contra quem eles são na vida. A Bololô sabe, entende e defende que cada um tenha sua opinião, e gostar ou não gostar não cabe na discussão. Mas a forma de manifestar o gosto, sim. Por uma sociedade menos hipócrita, mais livre, mais educada, mais generosa e mais aberta! Fazemos arte porque acreditamos que isso é possível. Avante, Cruor! E, por favor, aqueles a quem a nudez é agressiva ou perversora, talvez o Retrato do Artista Quando Coisa não lhes seja apreciável. 

quarta-feira, 13 de março de 2013

Inauguração e temporada!














Com este primeiro post inauguramos o blog da Bololô Cia Cênica!
Aqui colocaremos nossas notícias, realizações, invenções e feitos artísticos.

Vamos começar pela divulgação da segunda temporada do nosso "Retrato do Artista Quando Coisa", espetáculo de quintal inspirado pela poesia de Manoel de Barros e dirigido pelo Cia. Luna Lunera, de Belo Horizonte - MG.
Quem perdeu a primeira temporada e não teve a chance de conhecer nosso quintal e suas coisinhas do chão terá novas chances de conhecê-lo. Quem já conheceu, pode visitar de novo!

Temos ainda apresentações nos dias 16, 23, 24, 30 e 31 de março, sempre às 17:00 horas, na Casa das Artes de Ponta Negra (Rua São Mateus, nº 430, Vila de Ponta Negra).
Mais informações, basta consultar o cartaz, ou ligar para 2010-5980.