quinta-feira, 25 de abril de 2013

Troféu Cultura e agradecimentos

     
Foto: Diego Marcel


     O tradicional Troféu Cultura chegou à sua décima edição, premiando os artistas e grupos destacados no ano de 2012. O "Retrato do Artista Quando Coisa" recebeu o prêmio Troféu Cultura de Melhor Espetáculo Adulto 2013. A Bololô não pode estar presente na premiação, que foi ontem (dia 24/04) na Assembléia Legislativa de Natal, pois na mesma hora estava apresentando o espetáculo... transvendo o quintal, revelando a poesia do abandono...

    Agradecemos a todos pela presença, o carinho e o reconhecimento! Muito obrigado!

sexta-feira, 19 de abril de 2013

O Retrato abre as asas para os seus primeiros vôos!

Foto: Diego Marcel

     Nós construímos o Retrato do Artista Quando Coisa num quintal lindo e privilegiado, a Casa das Artes de Ponta Negra - lugar que é de fato quintal, que é casa de artistas, e que foi a casa que nos acolheu quando estavámos sem teto.
     Agora saímos do ninho. Abrimos nossa asas e começamos nossos primeiros vôos. Compondo a mostra local do Palco Giratório 2013 (realização SESC), apresentaremos pela primeira vez o Retrato num palco italiano, no dia 24 de abril (quarta-feira), às 20:30 no Teatro Alberto Maranhão. 
     Para isso, estamos trabalhando na readaptação de algumas cenas, e muitas pequenas surpresas vêm por aí! O Retrato é um realmente um work in progress, vai crescendo e se transformando na medida em que nós, atores-criadores, vamos crescendo e nos transformando.
     Que esse seja o primeiro de muitos vôos por muitos teatros do Brasil!


sábado, 6 de abril de 2013

Todo Avental em cartaz novamente!

     


     Após alguns meses debruçados na temporada do Retrato do Artista Quando Coisa, a Bololô Cia. Cênica retorna hoje (06) e amanhã (07), às 19h, na Casa da Ribeira, com aquele que foi nosso primeiro trabalho: Todo Avental. O espetáculo tem a direção de Alex Cordeiro e conta com a participação da atriz Potyra Pinheiro. Adaptação do texto original Avental Todo Sujo de Ovo, do dramaturgo cearense Marcos Barbosa, o espetáculo contou com o patrocínio do Programa BNB de Cultura/BNDES. 
     Retornar os ensaios, sentir o cheiro dos lençóis que embalam as memórias dos personagens, ressignificar os objetos, as lembranças, os conflitos que carregam os quatro personagens, nos traz o sentimento de felicidade, de estar em cena, em movimento, trazendo a maturidade de outros processos artísticos vividos, e acreditando em um sentimento de crescimento individual que potencializa o nosso coletivo. Acreditamos que as respostas para o nosso fazer cênico são conquistadas em sala de ensaio; os vários questionamentos, propostas e conflitos são solucionados quando estamos juntos e entregues fazendo o nosso trabalho. Tivemos vários momentos durante as últimas duas semanas embalados nesse trabalho que tanto significa para a Bololô - e hoje (06) e amanhã (07), às 19h, mostraremos o resultado nos palcos da Casa da Ribeira, apresentando novamente para o público natalense "Todo Avental". Convidamos todos a assistirem e a refletir sobre a vida de pessoas que imprimem no corpo o único lugar onde podem verdadeiramente viver...


Arindo Bezerra

terça-feira, 2 de abril de 2013

O Retrato pelo olhar azulado dos espectadores...

     Uma das maiores satisfações de apresentar nosso Retrato do Artista Quando Coisa são as mensagens cheias de carinho com que somos presenteados por alguns espectadores depois.


Foto: Diego Marcel. 


     Segue abaixo duas dessas mensagens. A primeira veio da nossa querida amiga Luci Ataide Braga, que acabou de dar à luz ao seu pequeninho Hare:

      "Depois de Hare, melhor presente da minha vida, hoje recebi o segundo. O espetáculo 'O retrato do artista quando coisa' da Bololô Cia. Cênica é incrível! O artista quando coisa faz muitas coisas, faz rir e chorar, faz pensar e sonhar. Retrata o que há de dentro pra fora, mas que muitas vezes fica só ali dentro. Transverte e veste a alma de contos e inventa cores. É belo, é muito belo. Também fascina, encanta, inventa, reinventa, grita, canta, goza, desnuda aquele corpo que se diz só. Sim, somos sós, mas retratando as coisas dos artistas, somos muitos em um só!
      Obrigada, muito obrigada Luana Menezes Arlindo Bezerra Silbat Rodrigo Paulinha Medeiros! Vou continuar sonhando..."

    
    A segunda veio de George Holanda, ator e amigo - que nos foi assistir na primeira e na segunda temporada - e que nos escreveu, inspirado, segundo ele mesmo, por Manoel de Barros e João Cabral de Melo Neto. 

     "Um sábado, que por ser à tarde é mais quintal. Um novo trabalho, que por ser estréia é mais nu. Um teatro, que por ser Casa é mais cristalino. Palavras que, como latas, encontram a gente. Palavras que se desnudam para vestir outras roupas. Objetos-coisas que juntos perdem sua memória e formam uma nova família. Um chão que parece barro(s). E pessoas que não querem ser mais pessoas, mas coisas. Pois, como coisa se pode ir além, não ter limites. Como cada coisa está impregnada de pessoas! E ao mesmo tempo que cada pessoa de coisas. Coisas que pesam, mas que preenchem. Que cabem numa lata e que consolam o espírito. E essa pessoa, quando artista-coisa, se liberta e encontra lugares que não existiam. E vão à Bulgária numa maleta. Ou se vestem de maleta para brincar com uma caixa de papelão. Um estado de coisa que só no meio de outras coisas para se sentir em casa. Ali, deitada, falando coisas, abraçando antíteses, sorrindo ao passado. E, no final, um quintal é revelado de outra forma, por janelas que cabem pessoas e histórias. E abertas, essas janelas fazem com que os artistas-coisas voltem a ser pessoas. Pois para essa antítese não há escapatória. E numa porta que se abre, no momento exato, se faz mais um encontro. E o ausente, tão presente, entra para também virar coisa. Uma tarde que encontrou nossos quintais. E que sorriu para o passado. Mas que caminha para o futuro."  


Obrigado por visitarem nosso quintal e se deixarem ver de azul!

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Fim da segunda temporada...



Ontem, dia 31 de março, finalizamos a segunda temporada do Retrato do Artista Quando Coisa em Natal- RN. Para nossa alegria, tivemos a casa cheia todo o final de semana, inclusive a sessão extra que abrimos pra comportar aqueles que não conseguiram ingresso. 

Foi uma temporada linda, que nos trouxe muitos aprendizados e que muito amadureceu o espetáculo. Os feedbacks do público, sempre muito carinhoso, foram responsáveis por boa parte desse tanto que aprendemos, esse tanto que coisificamos. A Bololô Cia. Cênica agradece imensamente a todos que nos foram assistir, que se permitiram contaminar por poesia, que se permitiram ver de azul, que se abandonaram conosco.

Muito obrigada!